quarta-feira, 18 de agosto de 2010

LÁGRIMA REBELDE

E a lágrima teimou brotar do meu olhar...
Quisera eu que ela sempre se resguardasse
quando a tristeza me pediu para ficar!

Oh lágrima rebelde!...
Por que ousaste pela minha face rolar?!

Não sabes tu que deverias em teu refúgio ficar?
Não sabes tu da minha melancolia... da minha agonia?
Por que queres assim revelar o meu segredo?
Não mostres ao mundo minha fragilidade!
Não desvendes meu imenso e contido medo!

Oh lágrima rebelde!...

Se por acaso, por mim alguém passar...
e me perguntar por que estou a chorar...
eu direi que és somente uma lágrima de luar... que escorregou pela linha desatenta do infinito e em mim desejou vir morar!

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