Por tanto tempo te esperei em vão!
As horas na cadência do mormaço,
Teciam, no marasmo, a ficção,
Da qual nunca sobrou nenhum pedaço.
Dores tornaram roto, o coração,
Sem fé, cambaleante de cansaço,
Sempre a sofrer constante ingratidão,
A encarar dorido descompasso...
Mas quando parecia estar morrendo,
A última esperança que tivera,
Pousou no meu olhar essa magia...
Que me fez ver de novo, o sol nascendo,
A me trazer manhãs de primavera,
No amor tão grande e terno que eu queria.
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