domingo, 28 de junho de 2009

Voz de amor

Nada ouço deste a tarde,
não em razão dos meus ouvidos,
respiro o bom amor,
mas não tenho verão no corpo.


Mais que falar de paixão,
preciso ouvir a voz de amor,
qualquer tarde, qualquer noite,
que venha e fique, que amo e me ame.


Vem a mim vozes carinhosas,
curativas, até maliciosas,
aprecio o dengo, gosto um tanto mais,
ainda espero o som que dá prazer.


Não sei se é doença querer amor,
falar do bom sentimento, ouça você.
Se lembra o barulho do amor sabe,
o coração jamais esquece sua voz.

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