sexta-feira, 2 de março de 2007

A dor de uma saudade

Quando me lembro o tamainho
daquele ser tão frágil em meus braços,
fui observar com quem parecia...
olhos, nariz, cor de cabelo,
tudo tão perfeitinho!
Não, não parecia com ninguém,
ela era a única no mundo!
Aos poucos deu o primeiro riso,
começou a segurar os objetos,
engatinhou
e logo começou a andar.

Com que carinho se cria um filho!

Os anos foram passando,
começou a fazer os primeiros amigos,
brincar no parque,
correr livre entre as tamareiras...

Estava tão linda, minha menina!

Estava feliz em ir para a escola,
se preparou toda,
arrumou a mochila nas costas
e toda faceira, nos olhou com um brilho
maravilhoso no olhar

e o ônibus saiu levando nosso tesouro,
nossa vida....

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