sábado, 2 de abril de 2011

MEDO

No dia em que me esquecer de ti,
de mim me olvidarei para sempre…
como vagabundo andarei por aí,
sem passado, futuro ou presente.


Desleixado em meu caminho serei,
entre esquinas, dormindo escadas…
e tudo que alcançar é aquilo que não sei,
nem quantas serão aqui as estradas.


Meu nome deixarei ao esquecimento,
com janelas fechadas para o prazer…
e viverei num eterno entorpecimento,
de todo perdido, sem saber o que fazer.


E quando, enfim, a omissão se formar,
apoderando-se de mim sem remissão,
num golpe de asa, hei-de me lembrar,
que um dia, já foi teu, o meu coração…

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