terça-feira, 29 de março de 2011

Da minha vida

Era apenas uma porta entre eu e a madrugada,

ambos cheios de alguma esperança e sem crença,

as orações foram perdidas, uma e outra abandonada

nua no meio dos pensamentos entre a terra e o céu.





Espero o sábado para rezar, dobrar os joelhos,

diante de Deus existe um sim que não alcançamos,

não sei ao certo quais e onde estão meus pecados,

sei onde nós estamos, eu e alguns dos meus amores.





Estou atento para o amanhecer da minha fé,

a felicidade que suponho não está tão longe,

não tenho e nem quero sonhos milagrosos,

apenas guardo bem cuidado o dourado do meu sol.





As janelas do mundo não estão eternamente abertas,

caminho meu sono esperando mais sonhos festivos,

não só horas felizes de poucos ou falsos amores,

as horas do Pai não podem sempre ser adiada.





Levanto as mãos ao meu céu, um corpo tanto honesto,

palavras sem disfarces que me dão força para seguir,

é a minha existência resumida em poucos anos de fé,

pra vida, espero que as esperanças não sejam malogradas.

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