Meu pobre corpo dá sinais,
já não resiste os milhares de segredos,
se ao menos soubesse entendê-lo
em seus medos, nos maiores desejos.
Fala-me como se tivesse alma pura,
diz do sangue que corre triste,
empurrando sonhos pro amanhã,
trocando o certo pelas incertezas.
Não tenho como calar seus gritos,
precisa da magia de fazer amor
olhos que o defina como bom,
como se desvendasse um enigma.
Nossas vontades não são as mesmas,
vez ou outra acorda bem de mansinho
e me faz propostas indecentes,
como se pudesse ter e fazer tudo aquilo.
Meu corpo é todo ele feito de amor,
construído sem medo, sem pudor
pronto para satisfazer e amar
aquela pessoa que melhor o cuidar.
Sem comentários:
Enviar um comentário