No cais do porto o menino triste
Olha seu mar lusitano,
Que em breve será saudade...
Lembranças de um terno canto...
Lágrimas banham seu rosto,
Parte sem esperanças de volta,
Deixa avó, mãe Maria, sua vida...
Sua infância livre, leve e solta...
Deixa seu mar, seus pescadores,
O sol lindo e dourado alumiando...
Noites de luar, cantorias e fados...
Chora o menino seu desencanto...
Parte com um nunca mais...
Nunca mais voltará, nunca mais,
Nunca mais verá seus verdes prados,
O cheiro bom do mar... do cais...
Parte o menino inocente, parte
Sem queixa, voz embargada...
Silenciosamente se despede...
Adeus minha pátria linda e amada!
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