A mágoa insiste, mas tenho que caminhar.
Não posso conter as lágrimas, elas caem.
Rolam inundando, lavando rosto e coração.
A alma dói e elas descem, caem e caem...
Mágoa profunda, mágoa sem remédio...
Mágoa de poeta, parece doer muito mais.
O deserto se faz, atravessa todo meu ser...
Todo o lindo sonho se entrega ao jamais...
Mágoa, ah... com dói, como destrói...
Olho para trás e só vejo pisadas de dor,
Tão poucos momentos alegres, de sorriso.
Para tantos outros, de raiva e desamor...
Mágoa ferindo o carinho, o meu afeto.
Eu só queria ser amada como sou...
Com defeitos, imperfeições, qualidades.
Mas o céu escureceu... acinzentou...
Mágoa e lágrimas, tantas lágrimas.
Nada consola, nada... nada... nada!...
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