Certa vez eu vi uma frase interrogativa,
onde se lia:
“É possível alcançarmos a felicidade num mundo tão competitivo como este em que vivemos?”
Depois de muito meditar e analisar a frase cheguei a seguinte conclusão: O mundo em que vivemos é uma intrépida nova era.
Em tudo existe competição e isso é bom.
A competição nos leva ao aprimoramento numa amplitude ímpar seja ela no campo profissional, educativo, esportivo, comercial prático e até amoroso. A competição nos leva a querer um maior conhecimento, um zelo quase de primor com o que se conseguiu ou o que se deseja conseguir, tornando-se até segredo do objetivo a ser alcançado, para que, certamente, o adversário não saiba como se chegou ao aprimoramento daquele conhecimento.
No campo profissional tem maior êxito aquele que sabe mais, aquele que se aperfeiçoou melhor, aquele que apresenta o melhor trabalho e tem o maior conhecimento. Isso vale para todas as áreas, quer seja profissional, educativa, cultural, esportiva, comercial ou amorosa. Com certeza haverá alguém para indagar: Existe competição amorosa? Sim, eu diria que sim! Eu diria que existe competição amorosa quando o amor é verdadeiro na porfia de uma falsa amizade, ou de um amor sem objetivo, sem qualidade. Nesse caso o verdadeiro amor, apoiado na sinceridade, na verdade, na harmonia de pensamentos e nos desejos mais puros aliados a cumplicidade, com certeza será o vencedor,
ao passo que o amor sem objetivo ou sem qualidade, com interesses outros, escorados no desejo impuro e no falso pudor, tende, certamente, a fracassar.
Não é fácil alguém polir o caráter quando ele já foi moldado no berço, assim como será impossível alguém manchar ou tentar se desviar da imposição bela que lhe foi moldada no berçário do amor.
Querer melhorar na vida, ensejar hábitos sadios para garantir a saúde, zelar pelas boas amizades conquistadas, buscar acumular fortuna material ou ainda riqueza espiritual, não é errado e não mancha o caráter de ninguém, mas invejar a saúde de alguém, o rol de boas amizades adquiridas e a fortuna do rico, isso sim, enodoa e empobrece a alma e o coração, por que esse é o caráter que foi depurado e forjado no cadinho da inveja, nos rincões da pobreza espiritual.
Vivemos numa intrépida nova era, estamos diariamente num campo de competições onde o mundo é a arena colorida de batalhas, ensejando sucessos e fracassos.
É necessário que nos acostumemos e aceitemos as competições em qualquer área, ainda que não sejamos os vitoriosos, mas, o importante, é que reconhecemos e entramos também nessa não menos bela porfia, desta linda, mas perigosa, intrépida nova era.
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