segunda-feira, 17 de agosto de 2009

SOLIDÃO

Eu sou um poeta

De tudo o que passou...

Das nuvens de bronze

Desfeitas em lãs,

Que se foram...



Não mais conheço,

No presente, a verdade,

Vivo imerso na saudade

Que me consome de dores...



Sou do mundo da solidão,

Convivo entre as flores,

Nos bosques de sonhos,

No meio de borboletas...



Rasgo-me nos espinhos,

Que protegem as minhas flores.

Sinto falta dos carinhos,

Que me davam os meus amores.



Cadê os meus amores?

Deixaram o meu coração.

Vou cuidar do meu jardim...

Para minorar a solidão.

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