domingo, 30 de agosto de 2009

Do amor, meu e teu

Do teu perfume fiz a noite,

andei sobre o corpo como se fosse rua,

parei nas beiradas do teu prazer,

quisera ver, quisera ter amor e fiz amor.





Da tua noite renasci novo,

atualizei cada sentimento do passado,

afastei do tempo a pressa de ser feliz.

Amiga? Não, quero-te diferente.





Da minha demência andei mundos,

naveguei mares sentado em ondas,

movi pedaços de céus sem nuvens,

petrifiquei parte do sexo e me reservei.





Da tua ausência fiz a luz dos olhos,

iluminei cada pedaço dentro do peito,

como se fosse rio desci teu corpo,

como se fosse dono tomei-a de amor.





Dos momentos de prazer fizemos lavas,

escorremos dentro e fora dos sexos,

loucos e impuros, ladrões e benfeitores,

amantes de um único sentimento, meu e teu.

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