terça-feira, 26 de maio de 2009

Do amor

Templos...

das belas quimeras.

em vestes de seda,

a infinita odisséia

do Eros, em ósculos,

lagrimas em ebulição!



Dos traços d’alma

palavras do incomum

refletindo paixão,

fluindo em contextos

oriundo ao coração,

sorrisos, gemidos!



Das velas alçadas

as peles sedentas,

da semente,

ao fruto suculento

teus lábios ardentes,

bebo-te, beba-me!



Dos olhares

ao verso dito,

o afago abençoado

no luzeiro, no fogo,

no velo do anoitecer,

tua poesia me seduz!



Do amor

o segmento da partitura

orando aos corpos,

a linguagem dos anjos

em gritos e suspiros,

quero-te por inteira!

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