Tinto é o vinho que me estonteou
Sangue é o líquido
que as minhas mãos lavou.
Suando vertigens pelos poros
corro sem pedir socorro.
Caio entorpecida,
estropiada e ensandecida,
colocando nas curvas do tempo
os meus temores,
soletrando vênia para as minhas dores.
Passo por cima da angústia que me consome,
revejo medos em forma de segredos
e durmo com meus gnomos.
Presencio sonhos de fúria contida,
penso com a cabeça do destino,
transponho a alça do meu desatino
atada ao cabedal de todos os enganos,
encolho-me fugindo dos meus ermos anos.
Rolo sobre o ventre da terra que me abriga
e aspiro os cheiros destilados,
alí, em meio ao decoro, minha alma suspira
implorando o perdão aos meus pecados.
Sangue é o líquido
que as minhas mãos lavou.
Suando vertigens pelos poros
corro sem pedir socorro.
Caio entorpecida,
estropiada e ensandecida,
colocando nas curvas do tempo
os meus temores,
soletrando vênia para as minhas dores.
Passo por cima da angústia que me consome,
revejo medos em forma de segredos
e durmo com meus gnomos.
Presencio sonhos de fúria contida,
penso com a cabeça do destino,
transponho a alça do meu desatino
atada ao cabedal de todos os enganos,
encolho-me fugindo dos meus ermos anos.
Rolo sobre o ventre da terra que me abriga
e aspiro os cheiros destilados,
alí, em meio ao decoro, minha alma suspira
implorando o perdão aos meus pecados.
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