terça-feira, 3 de agosto de 2010

Noite de prazer

Entregue-me tua nudez,
teu corpo cru,
tua pele quente
ardida do meu tesão,
até a noite, por toda ela.


Faço-me escravo, teu,
de ti peço somente paixão,
o prazer vem,
inconsequente, absoluto,
indecente.


Passeio louco tuas curvas,
caminhando cada poro,
sentindo teu cheiro de sexo,
tuas coxas úmidas
provocando arrepios de prazer.


Estamos a meia luz,
metade em cada corpo,
o teu invadido,
sussurrando gemidos loucos,
cada ponto, e, inteira.


Alimentado das nossas vontades,
membros continuam entrelaçados,
o pós-êxtase me faz recuar lento,
o desejo cessa por enquanto,
o corpo oferenda, repousa suave.

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