segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ah! como dói...

Meu peito sente um dor indescritível,

sinto-me com coração arrancado,

sem pernas, sem braços, os lábios serrados,

é como que se apagassem todas as luzes,

como se de repente olhasse a mim mesmo

e descobrisse nada sou ou nada fui,

tantos dias, tantas noites, tantas juras de juras de amor,

uma luta constante, vitórias, derrotas, dias tristes, dias felizes,

dias em que vimos pessoas que amamos nascer,

dias em que sepultamos afetos queridos,

Ah! quanto tempo a teu lado,

nossas noites de amor, nossas tardes, nossas manhas,

em qualquer local fazíamos nosso ninho de amor,

e lá nos entregávamos um ao outro em êxtase total,

mas a terrível tentação chegou

e com ela o que de mais lindo vivi... acaba !

e o meu amor por ti,

agora sepulto com tua imagem

e recolho-me ante os olhos dos incessíveis

pois tu se tornastes o príncipe deles!...

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