Vem ver, de tudo, o que sobrou em mim...
Parece muito, mas é quase nada,
A minha sombra vaga pela estrada,
Já nem lamenta o amor que teve fim.
Escrevo agora mais um folhetim,
Da minha história triste e mal contada,
E creia que nem fico envergonhada,
De repetir o mesmo enredo assim...
Consigo plagiar-me com louvor!
Se existe algum culpado, é o destino,
Que nunca me fez cúmplice do amor.
Porém, do que aprendi, até ensino...
E sei que somos todos passageiros,
No mesmo mar, em múltiplos veleiros.
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