sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Não me ame, que não te amo

Não me ame, que não te amo,

sem beijo, sem mulher e homem,

plena, quente e sem medo de fazer amor,

na obscura forma de fechar entradas.





Não ame a noite, que não amo o dia,

viajo entre nuvens cinzas e não temo,

nua, te vejo entre tempestades,

derrotando relâmpagos que lhe assombram.





Busco aprovação da boca que me aceita,

ama e te amo, como sempre fui e fomos,

beijo a beijo, corpo a corpo,

em um vai e vem de fazer amor infinito.





Atravesse seus rios de medos e se entregue,

quero-te fogo entre os prazeres todos,

sangue fluindo cada detalhe dos membros,

caminho amor de amor que me ama e amo.

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