segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

SEM BÚSSOLA

Como marinheiro à cata de fáceis amores,
O meu destino agora perambula pelo cais.
No coração, tantas inevitáveis e afiadas dores
Na paisagem, onde amei e fiquei um pouco mais!



O mar revolto, convidativo me chama,
Para outras paisagens e tantas travessias.
- Coração marinheiro, não chora, não ama,
Singra os mares, vive intensamente seus dias!



Sem bússolas, sem rumo certo, que assim eu viva
Indo à outras terras com o coração que nada teme.
Mas inevitavelmente choro e fico um tempo pensativa:



Será que meu coração outra vez se encantará?
Que mãos timoneiras, conduzirão um dia o leme
Que a algum porto seguro, finalmente, me levará

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