No espelho,
tua face fragmentada
em sorrisos góticos!
Na imensidão,
teu corpo desnudo
espelhando rosas pétalas,
contas e pontas de um poema
grafado no peito, no seio morango,
no anverso da paixão!
Em tuas mãos,
a maciez da seda flor
intuindo a emoção,
atraindo-me, me envolvendo
na teia, no oráculo,
no arrastar do teu gemido
feito um blues a cavalgar!
Na catedral,
teu cálice flertando
o mistério do amor em comunhão,
tu, no deslumbre da voz, do cheiro,
do insano abraço
vestindo o beijo molhado,
enfim o ápice apaixonado!
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