terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Proíba-me de te amar

Proíba-me de te amar, se puder,
deixa o abandono tomar conta do seu corpo,
fala que não sabe do amanhã, nem do ontem
vá a direção de outro sentimento,
toma o sabor de outros beijos.

Proíba-me de lembrar das nossas noites,
do amar diferente que um dia fomos,
lembra sem exalar o perfume de saudade,
não deixa sua libido aflorar
quando sentir falta do meu toque.

Proíba-me de lembrar dos encontros fortuitos,
condene-me por incutir realidade aos sonhos,
por fazê-la acreditar que tem vida no amor,
que o olhar carrega toda alma que ama,
e nós, somente eu e você sabe enxergar.

Proíba-me se puder, sem disfarçar a saudade,
que o proibido foi e é o melhor de nós,
ontem não passou dos nossos sentimentos,
conta pra seu amor que hoje se entregou,
novamente minha, mesmo no proibido amar.

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