Sou a terra nua,
o menino,
o filho e a fome.
Preciso do chão que planta,
do carinho que não envergonha,
da mão que afaga.
Negra como minha pele
são minhas noites,
são meus dias.
Saí do ventre para o lixo,
da água para a sede,
do amor para a dor.
Choro sozinho,
minha fome,
minha morte.
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