quarta-feira, 18 de julho de 2007

UMA QUESTÃO DE ÓTICA

Olham de longe
as montanhas..
Buscam saber do horizonte,
que vê o encontro do céu e da terra,
se lhe é difícil
como para elas
esse vazio tão grande
deixado pelo ontem
que foi sumindo,
lentamente se despedindo
ficando só um vestígio amarelo..
O horizonte,
dono dos braços mais longos,
afirma às donzelas
que para ele nada some
e que assim é a ótica
de quem só vê de longe.
Acompanha,
mas não abrange
e a mente
não viaja, não sonha
e numa reação ilógica,
se coloca tristonha!

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