sábado, 14 de julho de 2007

SONHOS E ANSEIOS

Os sonhos nunca serão velhos,
na sua eterna criancice de estufar os dias
como se fossem bolhas de sabão,
frutos de tempo,
bolas coloridas de soprar...
As vezes tenho saudade
de coisas que não sei dizer,
dor que aperta, machuca,
em nem sei porque...
Se o tempo atenuar a dor
vou arrancar as folhas dos calendários,
adiantar os relógios
para encontrar a data precisa
em que a dor não é mais dor,
mas sim recordação...
Quero morrer nos braços da poesia,
nos arroubos sem fim da fantasia,
pois ela é a testemunha de uma peleja,
em que eu jogando com a vida,
ganhei os sonhos de um amor (e)terno!

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