domingo, 15 de julho de 2007

SONHANDO A VIDA

Como este pinheiro bravo, onde me sento,
Natureza espargindo o imenso firmamento
Assim os ébrios céus, no calor da tardinha
Em rituais de azuis na noite que se avizinha.

Ao longe o mar se afigura, estreito e difuso,
Subindo fráguas em movimento confuso,
Como o retrato que ora emoldura a praia,
Em movimentos bêbados numa roda de saia.

É pau, é pedra, cápsula lunar, sonda espacial
Maquineta de outros tempos, velas e bornal,
Espadachim, foguete, onda média, televisão,
Bomba de neutrões, luneta, radiodifusão.

Ah, se eles soubessem, o que é sonhar aqui,
Não teriam principio nem meio nem fim,
Quando o sonho entrasse plos olhos adentro,
Como este pinheiro bravo onde me sento.

1 comentário:

Anónimo disse...

OLÁ. GOSTEI DESTE POEMA SONHANDO COM A VIDA,TÁ LINDO E NOS DEIXA A PENSAR. TANTO LUGAR K A GENTE ENTRA ,K A GENTE DESCANSA UM POUCO E SABEMOS LÁ O K JÁ SE PASSOU NAKELE CANTINHO, NAKELA RUA ,DEBAIXO DAKELE PINHEIRO..EU TMB TENHO UM BLOG COM POEMAS FEITOS POR MIM SE KISERES DÁ UMA OLHADA HTTP://PAIXOESEENCANTOS.BLOGS.SAPO.PT
BJO
CARLA GRANJA