sábado, 14 de julho de 2007

Porto de Sonhos

Atemporal como quem não espera o desembarque,presença que se faz no convés de um retirante,segregação interior qual fragata que ao vento parte,atracando em minha praia e invadindo meu coração itinerante.
Desembarcam em mim as estrelas no aconchego de seu ombro,serena noite enluarada no mar que reflete o brilho do cais, n’uma imagem que se forma em meu ponto de encontro,na maré desemboco em meu porto de sonhos que se faz.
Luar que enaltece ávidos apaixonados embebidos nesse sal,viajor em seu leme imaginário que desata em minhas ondas a velejar,amores impregnados de brisa romântica no castelo em sua nauque aportam em meu porto, afogando-se em meu mar.
Mar que se encontra em areias embriagadas de sol e de sedução,e pela noite lhe acompanham o farol que encandeia o corpo; ser a âncora que mergulha em seu porto de ilusão,e a corrente que desencadeia o ímpeto de retornar ao cais de meu porto.

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