domingo, 22 de julho de 2007

mudar o horizonte, quem sabe?

Quem sabe se eu mudar o horizonte
eu crie uma ponte,
doirada, maviosa, que me possibilite
atalhar as dores que se ocultam
em meus limites?

Quem sabe eu abarcado à luminosidade
que posso fazer por instantes vertentes minhas,
eu possa descobrir nos teor das verdades
que vidas não se fazem sozinhas?

Quem sabe eu possa experimentar-me no cime?
Quem sabe eu possa cumpliciar-me às cores
e sonhando, agradar meu corpo numa esteira de vime,
que me proporcione o mirar de coloridas flores?

Enquanto isso vou tentando lobrigar
aquilo que eu quero delinear e sentir...
Vou continuar em intenso labutar.
Quem sabe eu venha conseguir?

Quem sabe?

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