Cores... E lá vou eu.
Preciso estar entre prismas,
sismos, cismas...
Enfim o que houver de meu.
No lobrigar que,
o meu mirar confunde
o que se funde
é a dúvida.
Ou dívida?
Na taça onde o vinho se abriga.
Na visagem da janela, uma guarida.
Nas pérolas uma imensa riqueza dorida.
Eu sou mesmo assim.
Não me creio, enfim.
Em duvidar-me,
busco nos rasgos coloridos
revolver meus quereres escondidos,
e indagar deles o porquê dos sentidos
que sendo meus, seguem combalidos
pois que pra muitos sou um conceito definido.
Algo há muito banido.
Uma mescla de farsa, embuste e mentira.
Um revolver de casos e coisas que veste-se de ira.
Calo-me...
Deixo que passeiem sobre minhas costas
as desavenças.
Fragilizo minhas crenças
mas minhas marcas, deixo expostas.
Ante a beleza que em mim não impinge
busco naquilo que pretensamente me atinge,
viver das minhas verdades.
Não me criei em veleidades...
Em realidade,
deixo correr...
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