terça-feira, 17 de julho de 2007

AO CANTAR DO TANGARÁ

A voz de um Tangará
encanta minha torta linha,
trazendo-me em cada nota,
um pôr-do-sol, espelhando
teus olhos cor de mel,
fazendo da minha poesia
um oásis apaixonado,
abrindo-me em cada escala
um nascer da lua, refletindo
teu rosto prata mulher,
imprimindo em meu poema
uma ilha surgida no querer!

Já é noite,
e o silêncio quebra-se na
jovialidade do tangará, dobrando-se
em bhetovianas partituras reveladas
entre jardins e firmamentos, estrofes
de um corpo lapidado no carinho e
mergulhado nas piscinas naturais
da tua elegante sensualidade
enfeitiçada nas rosadas pétalas,
que chegaram construindo
em cada sorriso
um castelo de sonhos,
em cada abraço
um castelo de verdades, e
em cada beijo
um castelo de amor;
descritos em tua alma
que sabe ouvir o que diz
o silêncio do coração!

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