segunda-feira, 23 de julho de 2007

AMOR PLATÔNICO

Gostaria de não escrever este poema
Mas o meu coração de saudade,
Pede para desabafar a sua dor...
A sua verdade.

Faz tempo... ela era meu sonho,
Isso mesmo um sonho...
Era impossível, eu sabia,
Esse sonho se tornar realidade...

Mas, eu alimentava esse amor,
Essa insensatez...
Às vezes, penso que não era amor,
Era mais uma loucura, uma paixão.

Aquela dor, a insensatez,
A minha perda da razão,
Eram os ingredientes
Incoerentes desse amor.

Rezo quando penso no seu carinho,
Penso em mandar-lhe uma flor,
Mas, não se tenho a certeza
Se ela aceitaria o meu amor.

Às vezes,
Penso em lhe mandar um lencinho,
Com a sua inicial,
Ele representaria a tristeza
Dos meus momentos doloridos
De incerteza.

Felizmente, tudo passou,
Às nuvens furtivas, efêmeras,
Levaram as minha ilusões,
Despertou em mim a realidade,
Não tenho forças, condições
Para me livrar da saudade

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