O amor vestiu-se de negro
e saiu perambulando pelas ruas mais escusas,
rebrilhava vermelho paixão,
carne crua, mulher nua...
Ele tem tantas faces:
pálidas,
límpidas,
coradas,
ou enlameadas de meretrício prazer...
Faces anjo, fraternas, irmãs,
celestes, infernais...
Tão diferentes os ais!
Há carências a suprir;
e ele vai disparando suas setas,
não importa como vai ferir...
Se quiseres ter um amor para viver,
para lembrar,
para a vida valer a pena
asserena-te, vista-o de robutez!
Há que se fazer tudo para o merecer!
Se não, aproxima de ti o amor noturno,
que pode sumir ao reluzir a manhã!
Alvorada, sol a pino,
ele muda a face/religião!
Como casulo, solta linda borboleta,
à noite ela volta à capsula;
que intranquila se mexe,
incansável é o coração!
Metamorfose feita,
sai negro alasão buscando fêmea,
borrifando nas adjacências
o perfume do tesão!
e saiu perambulando pelas ruas mais escusas,
rebrilhava vermelho paixão,
carne crua, mulher nua...
Ele tem tantas faces:
pálidas,
límpidas,
coradas,
ou enlameadas de meretrício prazer...
Faces anjo, fraternas, irmãs,
celestes, infernais...
Tão diferentes os ais!
Há carências a suprir;
e ele vai disparando suas setas,
não importa como vai ferir...
Se quiseres ter um amor para viver,
para lembrar,
para a vida valer a pena
asserena-te, vista-o de robutez!
Há que se fazer tudo para o merecer!
Se não, aproxima de ti o amor noturno,
que pode sumir ao reluzir a manhã!
Alvorada, sol a pino,
ele muda a face/religião!
Como casulo, solta linda borboleta,
à noite ela volta à capsula;
que intranquila se mexe,
incansável é o coração!
Metamorfose feita,
sai negro alasão buscando fêmea,
borrifando nas adjacências
o perfume do tesão!
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