sexta-feira, 11 de maio de 2007

AMOR PLATÔNICO

Gostaria de não escrever este poema
Mas o meu coração de saudade,
Pede para desabafar a sua dor...
A sua verdade.

Faz tempo... ela era meu sonho,
Isso mesmo um sonho...
Era impossível, eu sabia,
Esse sonho se tornar realidade...

Mas, eu alimentava esse amor,
Essa insensatez...
Às vezes, penso que não era amor,
Mas, uma loucura ou uma paixão.

Aquela dor,
A insensatez,
A minha perda da razão,
Eram os ingredientes
Incoerentes
Desse amor!

Rezava quando recebia o seu carinho,
Pensava em lhe mandar pelo menos uma flor,
Mas, não tinha certeza do seu amor.
Às vezes, pensava de lhe mandar um lencinho,
Com a sua inicial,
Para ele representar as lágrimas da tristeza
Dos meus momentos doloridos
Da incerteza....

Hoje, tudo passou,
Às nuvens efêmeras ou furtivas,
Cruelmente, levaram as minha ilusões,
Fizeram nascer em mim a realidade,
Não tiveram, no entanto,
Condições
De matarem a minha saudade.

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